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Características: Apresenta fruto alongado, de casca mole, com polpa carnosa de coloração amarelada, variável de acordo com a variedade.

Solo: A bananeira prefere solo rico em matéria orgânica, drenado e com boa capacidade de retenção de água. Evitar o cultivo em solos muito arenosos.

Clima: Planta típica das regiões tropicais, necessita de temperaturas elevadas e constantes, muita umidade e chuvas bem distribuídas.

Porte: Variável de acordo com os cultivares. Existem desde as de porte alto como a terra e a prata, até as de porte médio a baixo como a nanica e a figo.

Plantio: Uma boa época é logo após o período das chuvas, pois a bananeira necessita de menos água nos três meses seguintes ao plantio.

Propagação: Vegetativa, com mudas provenientes de bananeiras já existentes, obtidas a partir do desenvolvimento natural de filhotes. As covas, de 40 x 40 x 40 cm, são previamente adubadas com 20 l de esterco curtido mais 250 g de sulfato de potássio. Na banana nanica, adota-se um compasso de 2 metros entre as mudas, enquanto na banana-maça e na banana-prata, de 3,5 metros.

Adubação: O plantio comercial de bananeiras exige grandes doses de adubação, tanto pela quantidade de nutrientes retirada do solo pela planta quanto pela acidez e pobreza da maioria dos solos onde é cultivada. Uma adubação correta ajuda na obtenção de frutos melhores, porém só é recomendada mediante análise do solo e orientação técnica.

Colheita: O período mínimo entre o plantio e a colheita vai de 8 a 9 meses, podendo variar de acordo com as condições ambientais.

Problemas: Sigatoka amarela, sigatoka negra, mal-do-panamá, moko, murcha bacteriana, podridão mole, mosaico da bananeira e estrias da bananeira.

Curiosidades: A banana nanica é nanica só no nome. O fruto, na verdade, é grande. A variedade ficou conhecida assim por causa da altura da bananeira, que é baixa.

Variedades: Banana nanica ou banana d’água, banana nanicão, banana maça, banana ouro, banana prata e banana da terra.

Fonte: Anuário do pomar, editora online.