Camu-camu

Myrciaria dubia H. B. K.

Características: Arbusto pequeno, de casca e caule lisos. Porta folhas brilhantes, avermelhadas (quando novas), e verdes (quando adultas). As flores são aglomeradas em grupos de três a quatro, aromáticas e brancas. Já o fruto é esférico, vermelho (quando jovem), e depois passa para uma coloração esverdeada. Possui polpa gelatinosa, com grande quantidade de vitamina C (superior à da acerola) e que envolve duas a três sementes verdes.

Solo: Gosta de terrenos alagados, ao longo das margens dos rios e lagos.

Clima: Quente e úmido.

Porte: Até três metros de altura.

Plantio: Qualquer época do ano.

Propagação: Geralmente por meio de semente. Para uma melhor uniformidade na germinação, recomenda-se que as sementes sejam extraídas de frutos em um mesmo estágio de maturação. Quando as mudas atingirem de 8 a 12 meses de idade, faça o transplantio, adotando um espaçamento de quatro metros entre as covas de 40 cm. No caso de enxertia, escolha os tipos garfagem com fenda lateral e garfagem simples, pois possibilitam uma boa produção.

Adubação: Esterco de animal curtido, superfosfato triplo e cloreto de potássio. Por se tratar de uma planta que gosta de água, acosenlha-se a prática de cobertura morta (resto de capina nas proximidades), pois aumenta a umidade do local.

Colheita: Geralmente, a produção começa três anos após o plantio, nos meses de novembro a março. A colheita é feita manualmente, de duas a três vezes por semana.

Curiosidades: Embora muito nutritivo, o camu-camu é pouco valorizado no Brasil. O sabor ácido e doce ao mesmo tempo faz com que a fruta seja apreciada na forma de tortas, sorvetes, geléias, vinhos e licores. Além disso, é utilizada na fabricação de remédios e cosméticos.

Fonte: Anuário do pomar, editora online.